Seguindo a reflexão, eis o dilema:
Afinal, sou mesmo uma pessoa de fé, que dorme e acorda agradecendo e pedindo a proteção de Deus, sempre na certeza de que Ele está trabalhando por mim, e injetando forças no meu espírito, resignação na minha vida, e me fazendo acreditar que sim, ainda é possível sonhar? Ou sou aquela pessoa cética, que não pode obter nenhuma certeza absoluta a respeito da verdade, sempre implicante em uma condição intelectual de questionamento permanente e na inadmissão da existência de fenômenos metafísicos, religiosos e dogmas, conforme descreve a Wikipedia, que aliás, aqui entre nós, é sempre questionável... E aí queridos astrólogos de plantão, é possível ser virginiana e não questionar? É possível ser virginiana e mesmo questionando, ainda assim sonhar? E afinal, quem é que paga as minhas contas? Eu e eu, com a ajuda de Deus, ou eu e eu com essa força estranha que nem mesmo eu sei de onde vem, talvez dessa irreverente vontade de tirar tudo do sério e insistir em transformar os sonhos em realidade, e afinal, que diferença isso faz, para mim ou para você? Preciso chegar a uma conclusão antes do fim do mundo, aguardo esclarecimentos. |
Escrevo para não deixar os pensamentos voarem, para que não se percam de mim, para que a comunicação com as pessoas permaneça ativada. Uma milonga assim, bem dançada no ritmo do amor e da paz, lúcida mas acima de tudo, relaxada e aberta, feita só para degustar.
sábado, 18 de outubro de 2014
Uma dúvida (entre tantas)
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