Passei a primeira parte da vida brincando e sonhando, a segunda metade pintando e bordando o presente, e aprendendo a não pensar no futuro, que pra falar a verdade nem me interessava muito, e que conforme muitos me aconselhavam, a Deus deveria pertencer.
Agora na terceira (ou quarta, quinta, sei lá, já perdi a conta), descobri que se eu não olhar pra frente (e de preferência pra trás e para os lados também), Deus, esse cara que diante dos fatos que se sucedem nesse momento não deve ter tido sequer um tempo de ler a minha cartinha, deve realmente estar precisando de uma força tarefa, esperando que cada um faça o seu planejamento, trabalhe na sua planilha, e corra atrás desse futuro que só a nós pertence.
Ou se preferir, curto e grosso: levanta e vai à luta.
E eu obedeço, pois lá no fundo, sei que ele vai dar uma espiadinha, assim de canto de olho, e quando eu nem estiver percebendo, tudo pode dar certo.
Que assim seja.
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