Acho que sempre fui
reconhecida essencialmente como a garota da praia.
Não importa o que eu
fizer, onde estiver, quantos anos se passaram desde a garota, não importa o meu
desempenho profissional, as ondas que surfei na vida, se sou loira, se nem
tanto, onde estive, onde estarei um dia, quantas águas rolaram, quem eu sou ou
deixei de ser, tenho certeza que se alguém perguntar por mim, todo mundo vai
responder:
Quem, aquela que é
feliz na praia?
Sim, essa sou eu
mesmo, essa que deixa todos os problemas, todas as insatisfações, todo o baixo
astral no mar, que se renova a cada mergulho, que adora sentir a pele ardendo, que
chega preto e branco e sai colorida, essa sou eu.
Pode ser com todo
mundo, com quem eu amo, sozinha comigo mesma, não importa.
É o que me basta.
Junto com a música,
talvez seja isso o que eu chame de minha religião.
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