De vez em quando saio
arrumando os armários, as gavetas...
E aí abri um saquinho, guardado lá em cima, esquecido num cantinho.
O que tem aqui?
Sapatilhas...de meia ponta, de ponta um par só, que eu nem usava tanto, mais contemporânea e jazzística que sempre fui.
Meia ponta, todos os dias, usadas diariamente para a aula base de tudo, o ballet clássico, que eu não gostava tanto e posteriormente aprendi a amar, e já não podia mais viver sem.
Todas cor de rosa amareladas pelo tempo.
Umas já muito gastas, outras nem tanto.
Talvez à espera da próxima aula que acabou não acontecendo.
Gostava delas mais usadas, quase com buraquinhos estratégicos, mas também gostava de costurar os elásticos num brand new pair of Capezio ballet slippers.
E o que fazer com elas agora?
Penso, penso, desapega, desapega...
Acho que não.
Vou guardá-las. Quem sabe?
Às vezes tenho que me segurar na academia, aquele lugar onde a força e a musculatura arrojada sem nenhuma linguagem quase sempre me incomodam.
Vou lá, mando brasa, corro atrás dos prejuízos, já entendi que aos quase sessenta só a musculação salva, mas confesso:
Que vontade de dar um grand jeté no meio daquilo tudo...
Então vou guardá-las, just in case.
Elas ainda são a minha alma, e nunca é tarde para um grand jeté.
Nunca se sabe.
E aí abri um saquinho, guardado lá em cima, esquecido num cantinho.
O que tem aqui?
Sapatilhas...de meia ponta, de ponta um par só, que eu nem usava tanto, mais contemporânea e jazzística que sempre fui.
Meia ponta, todos os dias, usadas diariamente para a aula base de tudo, o ballet clássico, que eu não gostava tanto e posteriormente aprendi a amar, e já não podia mais viver sem.
Todas cor de rosa amareladas pelo tempo.
Umas já muito gastas, outras nem tanto.
Talvez à espera da próxima aula que acabou não acontecendo.
Gostava delas mais usadas, quase com buraquinhos estratégicos, mas também gostava de costurar os elásticos num brand new pair of Capezio ballet slippers.
E o que fazer com elas agora?
Penso, penso, desapega, desapega...
Acho que não.
Vou guardá-las. Quem sabe?
Às vezes tenho que me segurar na academia, aquele lugar onde a força e a musculatura arrojada sem nenhuma linguagem quase sempre me incomodam.
Vou lá, mando brasa, corro atrás dos prejuízos, já entendi que aos quase sessenta só a musculação salva, mas confesso:
Que vontade de dar um grand jeté no meio daquilo tudo...
Então vou guardá-las, just in case.
Elas ainda são a minha alma, e nunca é tarde para um grand jeté.
Nunca se sabe.
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